31 de mar. de 2011

A REGRA É FRUSTRAR EXPECTATIVAS. "Sem Limites" Limitless, de Neil Burger.

"Sem Limites" conta a história de Eddie Morra (Bradley Cooper) um escritor com bloqueio criativo. Eddie encontra um velho amigo de infância que lhe oferece uma nova droga chamada NZT, que promete nos dar 100% de nossa capacidade intelectual. Ao tomar a droga duas coisas acontecem com Eddie, sucesso e problemas.

Quem lê a sinopse desse filme, pode até deixar de assistí-lo por achar que já sabe do que se trata. E a tradução do título ao pé da letra "Sem Limites" pode parecer coisa de sessão da tarde. Vou tentar derrubar essas duas barreiras, e quem sabe você leitor internauta vá assist-lo enquanto ele ainda está nos cinemas. "Sem Limites" não tem nada a ver com o estilo de filmes que falam sobre bloqueios criativos como "Janela Secreta" (2004) estrelado por Johnny Deep. O filme não traz nenhuma lição de moral do estilo, não use drogas porque no começo as coisas parecem boas mas depois você vai ter que pagar por isso.

Eddie Morra é um escritor, isso funciona de duas maneiras na trama do filme. Gera a condição do bloqueio criativo que é o motivo que leva ele a usar o NZT, e determina a personalidade de Eddie. NZT não é uma droga de verdade, é um "gatilho" utilizado pelo filme para transpor o espectador do real para o "e se..." da fantasia. Assim como são as pílulas que Morpheus oferece a Neo em "Matrix" (1999). No caso a verdadeira proposta do filme por trás de tudo isso é resumida da seguinte maneira, "e se... pudessemos usar 100% da nossa capacidade intelectual?"

O elenco do filme conta ainda com Robert De Niro "Os Intocáveis" (1987), a austráliana Abbie Cornish, e uma participação de Evangeline Lilly "LOST" (2004-2010)



5 comentários:

  1. "e se..." da fantasia ...

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  2. Cara, gostei do teu blog! Tb curti bastante esse filme. Superou as espectativas! Adorei as cenas do início, em que a câmera vai 'voando' pelas ruas de NY.

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  3. Tb me chamou a atenção a forma como mudavam a saturação quando ele usava drogas.. ficava tudo mais claro e colorido, e na depressão as cenas ficavam mais cinzas.

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  4. É verdade, quando ele tomava o NZT as imagens ficavam com cores mais quentes. Também me chamou atenção esse efeito da câmera que você citou, fiquei pensando em como ele fez o efeito.
    O que eu acho é que ele posicionava a cãmera em um local e fazia um zoom até o limite da lente, depois levava a câmera para onde tinha sido o final do zoom e repetia o processo.

    Valeu pela visita Rafa. Abraço

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